Uma vez eu li em um texto que me fez se questionar de muita coisa: "por que nos apresentar pessoas tão distintas e marcantes se logo depois a vida vai nos tirar à força?".

Quem é que nunca perdeu um amor? Uma grande amizade ou algum parente bem próximo? Seja pra morte, pra distancia ou outras diversas circunstâncias, qualquer perca é dolorosa.

Já me identifiquei com tanta gente a ponto de pensar "PORRA, É TIPO ERA PRA SER", que fiz inúmeros planos de uma vida em que a pessoa estivesse presente, e de repente, puft, a pessoa some da minha vida.

Já fui daquelas que sentia raiva de quem se afastava, mesmo quando a culpa não era necessariamente da pessoa. Já fui daquelas que culpava a vida, por toda essa tortura, mas pessoas são passageiras. Inúmeras pessoas passam pela vida dos homens diariamente. Pessoas chegam e vão embora num piscar de olhos. E muitas dessas pessoas chegam pra acrescentar, pra contar histórias e lhe passar alguns ensinamentos.

Talvez através de decepção, de carinho ou de outras formas, pessoas sempre ensinam. Desde a fazer um ovo mexido, a falar "crescendo" em inglês ou a começar ouvir uma música do The Killers, há sempre um ensinamento. E isso que é o interessante de encontrar alguém tão distinta e incrível, é que mesmo que ela vá embora, ela vai deixar lembranças que vão te acrescentar alguma coisa, que vai te fazer amadurecer de alguma forma.

E não adianta culpar a vida, culpar o mundo, as estrelas, o universo, as vezes você pensa que era pra ser, e a vida te mostra que não era. Não da para prender ninguém pra sempre perto da gente, porque pessoas são livres. Pessoas voam a todo momento e nos seus pequenos intervalos, sempre conhecem alguém que seja marcante, mas que vai embora logo depois.