Quando
se pensa na nossa existência, é inevitável ignorar a sentença do nosso fim. São
ambas as faces de uma mesma moeda, que estão incrivelmente interligadas. Com base no livro “O mundo de Sofia”, pode-se
tirar uma boa reflexão sobre isso, no seguinte trecho: “Não era triste que a
maioria das pessoas tivesse primeiro que ficar doente para só então entender o
quanto a vida é bela?”.
E é
como também diz a letra de uma música da banda Tópaz, “Porque a gente só aprende a viver, depois de um suicídio ao
contrário”. E ambas seguem a mesma linha de raciocínio. As pessoas começam a
ver a beleza que é viver após se deparar com o fim dela.
E
sempre necessário que haja um grande acontecimento deste tipo, para que haja
mais amor, mais compaixão e mais vontade de viver. É comprovado que pessoas que
já chegaram perto ou sentiram a sensação da morte, sejam mais amigáveis, tenham
bons conselhos, elevem a autoestima alheia e tentem aproveitar tudo quanto é possível
da melhor forma.
Mas porque não ter desde o princípio, a ideia
de que tudo que inicio irá ter um fim? Porque não aproveitar minuciosamente
cada segundo como se não houvesse amanhã? Até porque não há data marcada, a
vida é simplesmente tão breve. Proporciona-nos momentos incríveis e tem a
função de nos tirar eles com a mesma facilidade.
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