image1 image2 image3

HELLO|SOBREVIVER OU VIVER NO MUNDO?

Do RAP pro mundo!

       Nos dias atuais acredito que todos já tenham ouvido falar do “Rael da Rima”, seja exposto nas redes sociais, ou em vídeos de cover da suas músicas, o cantor tem se tornado popular entre a nova geração de jovens.  Antigo integrante do grupo de rap “Pentágono”, em 2012 Rael inicia sua carreira solo.
       Já participou de diversos programas de televisão, e fez participações em trabalhos de outros rappers famosos, como Criolo e Rashid. O paulista tem exatamente três álbuns solos até então, o mais conhecido é o “Ainda bem que eu segui as batidas do meu coração” de 2013, mas conta também com o “Música Popular do 3° Mundo” em 2010 e Diversoficando de 2014.
       Utilizando muito das gírias e das rimas, o cantor aborda em suas músicas temáticas como o amor na sua forma mais pura e simples, mulheres, a vida de um morador da favela e o rap como um estilo musical.
       “Coração”, com participação da Mariana Aydar, do disco de 2013, é uma das suas músicas que trazem aspectos de diversidade cultural e econômica entre duas pessoas que se amam, e com certeza não poderia ficar de fora do meu top 5:
-“Ela fala inglês, tudo bem fluente. Eu só falo gíria, é nóis, é quente. Ela um abraço, permanente, eu sou um palhaço, sorridente. (...) Ela é pontual, eu sou raramente. Ela é natural, eu sou transparente. Eu sou marginal, ela é bem decente”

  

       Já em “Ser Feliz”, Rael tenta mostrar que a felicidade não gira em torno do capitalismo, não é um carro do ano, uma roupa de marca, ou uma mansão para se morar que trará alegria, mas que a felicidade está nas realizações interiores, na liberdade, na força de vontade, no respeito, na família, no geral, nas coisas simples.
- “Perceber que o amor é forte, sempre sobressai, e que somente quem pensa fora da caixinha vai buscar um lugar que possa ser feliz. Sociedade, os padrões que ainda insiste, que a felicidade se consiste, em ser o que tem, porém fato triste (...)”

  

       A letra de “Causa e Efeito”, consiste em mostrar bem a vida de uma pessoa que vem da favela ou que não tem as melhores condições financeiras na vida. Vem pra dizer que os sonhos para essas pessoas não são tão fáceis, que pessoas de classes baixas, tem seus bens através de uma batalha árdua, que precisam estar sempre lutando pra conquistar o pouco de cada dia, seja através da música ou de qualquer outro trabalho.

- “Que se eu vou chegar, porque eu corri, então pode pá, que é meu por direito (...)"Cê" deve se perguntar: "Porque eu mereço os pano que eu visto?". Sou de favela, jão. Não faz seus corres não "procê" ver.”


       Em "Envolvidão", uma música mais comum, que trás as características sobre uma mulher e seu sentimento por ela, uma temática mais simples e pura envolvendo o amor e suas vertentes. Também uma das minhas preferidas, trata a figura da mulher com muito respeito e exaltação:
 - "E curtia nutella, revista, novela, sambista, portela, a pista, a favela, mó sinistra ela, frasista e bela, lia sergio vaz, era fã de mandela. E vai pensando que ela é fácil, rapaz, ela não é daquelas mina tanto fez, tanto faz. Não cabe naquela rima de alguns anos atrás, nem combina com as mulheres vulgares uma noite e nada mais (...) Não vou mentir, fiquei envolvidão."

                                      

       E pra terminar o Top 5 tem a "Hoje é dia de ver", que é uma reflexão sob o mundo e as pessoas, um lado que mostra a futilidade, o dinheiro, status e o outro que mostra a violência, a corrupção, as drogas. Com ambos os lados negativos, se conclui que a vida seja curta, seja uma luta entre a ganância e o terrorismo e que a vida tem que ser vivida pensando principalmente no hoje.
- Sempre as mesmas notícias, traficantes e policias, terroristas extremistas, bombas do talibã. E todo mundo atrás do troco, mal se veem, se falam pouco. Cada um com fone loco, vendo face ou instagram (...)Com esse mundo louco, talvez não tenha outro dia não."
    

Referências: Vídeo retirado do Youtube

Share this:

CONVERSATION

0 comentários:

Postar um comentário