"Não sei", "talvez",
"pode ser", "você é que sabe", como é difícil ter convicção
para se tomar uma decisão. Como é difícil e
adorável encontrar pessoas que saibam argumentar, daquelas que tem as respostas
certas na ponta da língua, que se posiciona perante a sua opinião, que dá a
cara a tapa sem medo de ser julgada. Que tem confiança de dizer ser a favor
do aborto ou do homossexualismo com inúmeros religiosos que irão contra sua
opinião.
Não posso negar que seja
até charmoso ver o rosto confuso de alguém no ápice de uma leve indecisão, como
não saber se azul ou branco seja a cor favorável na hora de comprar uma roupa,
por exemplo.
Mas não queiram ser os
famosos "Maria vai com as outras", aqueles que mudam de opinião
facilmente, só para se enquadrar nos padrões da sociedade ou do seu ciclo de
amizade. Que gosta mesmo
é de suco de laranja, mas vive tomando destilados porque dizem que é a bebida
da moda, e afinal quem é que não quer estar na moda? Pessoas com vontades próprias, pessoas
totalmente confiantes de si mesma.
Coragem, autenticidade, autoestima.
É isso que falta em muita gente por aí. Em um mundo que vibra pela liberdade de expressão, é bonito mesmo
ver quem defenda seu ponto de vista, com unhas e dentes. Que se sentir bem
usando uma minissaia roxa, vai usar, mesmo que o roxo não esteja na moda ou que
minissaias sejam consideradas vulgares. Que mesmo sem muita certeza, é seguro
consigo mesmo, a ponto de arriscar, sem dramas, arrependimentos ou tempestades
em copo d'água.
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