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HELLO|SOBREVIVER OU VIVER NO MUNDO?

Laços de uma geração Y


Na minha época, como conta minha avó, as pessoas se conheciam numa tarde na praça, na linha do trem ou no parque. Em momentos simples. Havia aquela troca de olhares sincera, na qual ambos ansiavam se conhecer. Um selinho, um toque de mão era muito esperado pra acontecer e quando acontecia era com carinho.
Talvez seja a evolução do mundo, todas essas tecnologias, toda essa rapidez de informação. As músicas, os filmes e novelas que são influencia na sociedade. Os pais mais jovens e suas criações mais liberais. E essa geração desapegada, que tem vontade de tudo em curto espaço de tempo, que não possuem medos [...] não são como a geração da minha avó.
Hoje ninguém mais faz piquenique no primeiro encontro, nem serenatas em janelas e nem todas as coisas românticas que só se vê em filmes. Todo mundo se encontra é nas festas e baladas, lugar a qual a minoria troca olhares, são apenas beijos e "amassos" desinibidos que serão esquecidos posteriormente.
A moda agora é se conhecer por aplicativo de paquera, o qual vale mais a aparência e sua foto de perfil do Facebook. Cujo no primeiro encontro, ninguém busca saber quem o outro é ou do que gosta, mas sim ter uma mera noite  de prazer.
As relações se tornaram de curto prazo. Não tem mais essa de amor verdadeiro, antes mesmo de virar amor, as pessoas são trocadas por outras. É o mais conhecido mundo, onde ninguém é de ninguém. A qual não saberão como é ter que conquistar o outro com piscadelas, abraços e ramos de flores, como é conhecer inteiramente o próximo e namorar apenas de mãos dadas sob um céu cheio de estrela e um peito cheio de desejos.

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