Uma
vez me falaram sobre o amor, me falaram que fulano gostava de ciclano e não
entendia o porquê deles não estarem juntos. Na época eu não entendia muito bem
como funcionava essas coisas do coração, então nem tive uma resposta concreta.
Mas tendo em vista uns e outros, se esse assunto surgisse novamente hoje, eu
teria uma argumentação muito boa: “Talvez se possa fazer uma comparação, se eu
tiver apenas farinha, terei de ser mágico para fazer dela um bolo, mas se eu
tiver ovos, farinha, leite e açúcar, poderei assar diferentes bolos. Com isso
fica fácil compreender que um bom relacionamento não surge apenas de um simples
gostar, um bom relacionamento só funciona com a junção do companheirismo, da
confiança, paciência, fidelidade, e entre outros elementos que dão lugar aquilo
que se classificam como amor.”.
Mais
eficiente comparação impossível, afinal o que se faz quando tal pessoa gosta de
você, e esse sentimento chega a ser reciproco, mas você não tem nenhuma
confiança nela? Se você até aprecia a companhia dela, porém são poucos os
momentos que você compartilha da presença dela? Se na primeira oportunidade que
tem, você opta por troca-la por qualquer outra pessoa sem importância? Se você não tem paciência nenhuma para
espera-la cerca de 30 minutos até que ela fique pronta para sair ou não tem
saco para aguentar ela falando sobre o tio avó dela que faleceu dois meses
atrás?
Afinal é o amor que faz você querer
trocar as baladas superlotadas pelas noites aconchegantes de um bom filme. Que
ao invés de ouvir um tuns tuns, faz você ouvir na calada da noite ‘Dois sorrisos’ e
se identificar com a parte que o André Gonzales fala: “As trinta e uma rosas do jardim são suas, e há somente um cravo, que é meu e se você quisesse um arranjo ou um buquê, minha querida, o cravo era seu...”. É o amor que faz você sentir falta, mesmo
depois de passar um final de semana inteiro junto com a pessoa. E se o amor não existir certamente todas as
objeções de “se”, não deixará que um bom relacionamento progrida.
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