
Considerado um rock gaúcho, a banda Tópaz, tem mais de 10 anos de carreira. A banda é natural de Porto Alegre, mas tem viajado o país inteiro nos últimos anos. Já teve diversas modificações, mas sendo seus componentes atuais: Alexandre Nickel, Leandro Neko, Lorenzo Flach e Pedro Ramos (Toledo) que volta recentemente a Tópaz como vocalista da banda, no lugar de Cris Moller, no qual sofreu acidente em 2014 e ainda se encontra em recuperação.
O
primeiro sucesso da banda foi demarcado pela música “O maior idiota do mundo”,
lançado em 2010. A música possui mais de um
milhão de visualizações no Youtube. O clipe tem um caráter divertido e
criativo, que é um grande símbolo da banda. O segundo sucesso mais recente,
certamente foi a produção do clip de “Se for pra tudo dar errado”, que
emocionou muita gente e também conta com mais de uma milhão de visualização no
Youtube. A letra da música já é sentimental, "Eu tenho os meus problemas, e a certeza que você tem os seus, quem sabe a gente aceita todos eles juntos só dessa vez?", e o clipe conseguiu ter uma repercussão ainda maior.
A banda
já lançou quatro álbuns, Outra Direção, III, Onzé Nós e último sendo o Nós
somos os piores, álbum lançado para arrecadação de dinheiro para recuperação do
ex-integrante Cris Moller. Atualmente os fãs aguardam ansiosamente pelo mais
novo clip da música “Quando a gente cresce”, que conta com a participação de
alguns fãs, que tatuaram parte da letra da música. O clipe está marcado para ser
lançado nesse mês de julho.
Em
entrevista com Leandro Neko e Pedro Ramos, integrantes da banda, eles me
contaram melhor sobre o clipe, sobre a carreira da banda, e muitas outras
coisas. Leandro conta mais especificamente como entrou na Tópaz, como conheceu
os rapazes, e como está sendo essa experiencia de tocar na banda e até fazer
algumas parcerias nas criações das músicas.
Para contextualizar mais sobre você Leandro,
quantos anos você tem, há quanto tempo você toca e quando entrou na Tópaz?
LEANDRO: Meu nome é Leandro Neko, tenho 28
anos, e toco há mais ou menos uns 15 anos. Eu entrei na Tópaz em 2013, em março
de 2013.
Como conheceu os rapazes da Tópaz? E como está sendo
essa experiência de trabalhar ao lado deles e em uma banda tão incrível?
LEANDRO: Eu os conheci na época da croco lá de Porto
Alegre. Conhecia o Alexandre e o Cris já dos shows. E depois a minha outra
banda, Doyoulike, nós viajavamos muito com a Tópaz, fazíamos muita turnê
juntos, então nós já se conhecíamos da estrada. E a experiência de estar
tocando com eles está sendo demais, por que se conhecer a mais de dez anos
então é bem tranquilo, foi muito fácil trabalhar juntos.
Você tem um trabalho musical solo, no qual canta, toca e
escreve suas próprias canções. E já chegou a escrever alguma música para
Tópaz?
LEANDRO: Eu tenho um projeto que chama “O amor existe”,
em que eu toco e escrevo, e escrevo livros também. E já escrevi algumas letras
para Tópaz, no último disco, eu tenho diversas parcerias com o Alexandre, nós
fizemos “Saudades de sentir saudades”, “Essa música é tão romântica e
assustadora o suficiente para te deixar confuso”, “Roteirista”, “Mais difícil
que escrever Macaulyn Calkin”, nós fizemos bastantes letras juntos no último
disco.
Do tempo que você acompanhou o crescimento da Tópaz, você
acredita que houve uma evolução no trabalho de vocês?
LEANDRO: Com certeza houve uma evolução. Em todos os
discos é perceptível a diferença de uns para os outros. Nós procuramos sempre
reinventar a banda a cada gravação. Até uma evolução pessoal de cada um, vamos
ficando mais velhos, amadurecendo cada vez mais e mudando o jeito de tocar e
escrever as músicas.
O novo clip da Tópaz, “Quando a gente cresce”, está prestes a
ser lançado, o que você pode dizer sobre ele e sobre a experiência de ter a
colaboração dos fãs nesse trabalho?
LEANDRO: O clipe irá sair agora nesse mês de Julho. Foi
muito legal trabalhar com os fãs, fomos todos para o studio de Porto Alegre
chamado Black Stone e eles tatuaram frases da letra da música “Quando a gente
cresce”. E para nós foi algo surreal, ver como a música era importante não só para
nós como para todos os fãs. E também marca a primeira aparição do Toledo
retornando para a banda.
Qual o show que vocês realizaram que teve realmente algo de
extraordinário?
LEANDRO: Certamente o show mais extraordinário da nossa
carreira foi o show de lançamento do “Somos os Piores”. Foi o show que tivemos
maior lotação do Opinião. E tínhamos lançado o CD uma semana antes, e todos já
sabiam cantar todas as músicas. Foi algo bem surpreendente, não esperávamos
essa recepção do público. Lembro de se olharmos no palco e ficar indignado com
isso.
Qual sua expectativa futura sobre a banda?
LEANDRO: Estamos em estúdio escrevendo e produzindo mais músicas para um
próximo CD. Nós colocamos uma meta de produzir umas 40 músicas para poder
gravar ao menos de 10 a 15 músicas. Agora minhas expectativas são as melhores
possíveis, é produzir o melhor CD da nossa carreira e ano que sair em turnê e
fazer muito show novamente.
Já Pedro Ramos, revela como está sendo seu retorno para a banda e
como é conciliar o trabalho em duas grandes bandas. Além de também dar mais
detalhes sobre o novo clipe que está para ser lançado.
Para contextualizar mais sobre você Pedro, quantos anos você
tem, há quanto tempo você ingressou na banda Tópaz e desde quando você começou
a tocar?
PEDRO: Tenho 28 anos e comecei minha ‘vida musical’ tocando bateria
quando tinha 12 anos de idade. Entrei na Tópaz em 2008 pra tocar bateria e
fiquei 5 anos até que em 2013 eu vim pra SP pra tocar guitarra na Supercombo.
Sabemos que você havia se ausentado da banda por um tempo, e
que nesse tempo começou a tocar na Supercombo, como está sendo tocar em ambas
as bandas?
PEDRO: Pra mim é o melhor cenário possível de vida. Toco em duas das
bandas mais legais desse brasilzão! É um pouco difícil conciliar as agendas mas
meio que o timing ta correndo muito bem. Atualmente estamos lançando o disco
novo da Supercombo (Rogério) enquanto isso a gente faz as prés do disco da
Tópaz que vai sair em meados de 2017.
A Tópaz é considerada um rock gaúcho, no campo musical o que
você acha sobre a nova geração de rock nacional?
Uma das perguntas mais clichês de todas, quais suas referencias
musicais? Em quem você se inspira quando toca?
PEDRO: Gosto muito de bandas como The Dear Hunter, Minus the Bear,
Silverchair, Radiohead, Thrice, Circa Survive, Darwin Deez, Silva, Medulla,
FFA, Scalene, Inky, etc. É muito legal você poder se inspirar em pessoas tão
próximas e ver que esse sentimento é mútuo.
O clip de “Quando a gente cresce”, já está pronto e pode ser
lançada a qualquer momento, qual palavra você usaria para descrever esse clip?
E como foi a colaboração dos fãs para a produção deste clip?
PEDRO: A palavra é ‘DOR’. Curto muito essas ideias doidas do Fly e a
abilidade de convencer muita gente pra seguir junto. Dia 14/07 vai estar
ONLINE!! Tá lindo. ;)
Qual foi a maior experiência de show que a banda já teve em sua
história? (Algum show que realmente foi extraordinário).
PEDRO: Todos nossos shows são extraordinários (=]). Cada cidade que a
gente vai pela primeira vez e é recebido por uma galera cantando nossos sons
sempre nos deixa emocionados. :)
Por fim, qual sua expectativa futura para a banda? E quais os
seus planos pessoais para o futuro?
PEDRO: Só vejo coisas lindas no futuro. Varios projetos com Tópaz e
Supercombo, tem um disco novo do Medulla que produzi aqui no Gritaria Mix e
Master e eu ainda gravei todas baterias! Varias bandas novas aparecendo aqui no
estudio pra produzir. Fiquem ligados que tem muita coisa legal vindo!
Para aquelas que nunca ouviram a banda as suas músicas mais
famosas como Uma Palavra, Música sem nome, Sem garantia e com defeito, Suicídio
ao contrário, Nós somos os piores e outras valem muito a pena perder uns
minutinhos escutando.
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