"E o Universo
sempre conspira a favor daqueles que lutam pelo que querem", trombei com
essa frase nas considerações finais de um livro do Paulo Coelho. E vou
continuar batendo na mesma tecla de que sou apaixonada por pessoas corajosas,
sonhadoras, determinadas e que lutam pelo que querem. Vou continuar dizendo o
quanto tudo na vida é possível, se lutarmos, se esforçarmos e abrirmos a mão de
algumas mordomias.
Eu não acho perca de
tempo, um aluno extremamente esforçado e comprometido com os estudos, pagar
três anos de cursinho para poder ingressar na faculdade dos sonhos. Eu não
acredito que seja ilusão, uma família que tenho filhos para criar, e que tenha
baixa renda, não seja capaz de comprar um carro, por mais antigo que seja, se
tiver grande esforço. Eu não acredito que uma pessoa que faça Letras, por
exemplo, que é um curso que muitos acham que não dá futuro, não seja capaz de
ser um bom profissional e crescer na vida, caso se destaque e se empenhe em
tudo aquilo que faz. Eu penso diferente
da maioria das pessoas, porque eu não acho que as coisas sejam tão impossíveis
quanto pensam. Não acho que a vida seja um bicho de sete cabeças.
O que eu acho mesmo, é
que as pessoas se contentam com o pouco, se limitam com aquilo que dizem por aí
sobre elas, por exemplo, quem nasceu pobre, não tem outro jeito de reverter
essa situação, porque dizem que é a lei da vida, nascer pobre e morrer pobre.
Porque dizem que se você tem dificuldades em aprender, dificuldade em se
expressar, vish, melhor se contentar com um empreguinho básico ai mesmo, não
vai encontrar oportunidade melhor não, nem adianta ir atrás. Que se já não veio
em berço de ouro, que se não é dos mais inteligentes, ou tem sobrenome de
família rica, ih, esquece, não tem estudo, sorte na vida, macumba, ou esforço
algum que faça você mudar sua história.
Mas eu, eu não, sou do
tipo que segue a risca aquela velha expressão de que "tudo que vem fácil
demais, não vale tanto a pena", até por que aquilo que você é capaz de
conquistar, com empenho, com suor, com esforço, é muito mais gratificante. Aquilo
que você precisa abrir mão de estar perto da família, aquilo que você perde
noites de sono, aquilo que você perde finais de semana de festas, aquilo que
você se cansa buscando, é o que você dá realmente valor.
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