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Entrevista com Plutão já foi planeta - experiência no Superstar e muitas outras novidades

A banda potiguar, Plutão já foi planeta, tem como sua formação atual, Natália no vocal, Gustavo e Sapulha na guitarra, Khalil na bateria e Vitória no baixo. A banda nasceu em 2013, quando Gustavo e Sapulha começaram a produzir músicas sem muita intenção. E encontraram novos parceiros para compor mais uma banda no campo do rock. A banda já era um tanto quanto conhecida, mas o que marcou um pouco mais a carreira deles foi a participação do Superstar programa da Globo. Ambos natalenses, já possuem um CD produzido em 2014, chamado “Daqui para lá”. Umas das suas músicas mais conhecidas é Viagem Perdida, Você não é mais planeta, Me leve e O ir e o ficar da gente, essas duas últimas que marcaram presença no repertorio deles no Superstar.  E esse misto, com duas presenças femininas fazem com que o público se identifique ainda mais. Outra característica interessante é que ambos os integrantes sabem tocar um leque de instrumentos musicais, com isso eles conseguem produzir sonoridades diferentes em cada música, já que eles fazem um rodizio de instrumentos em cada uma de suas produções.

Em entrevista com Sapulha, um dos guitarristas, ele fala sobre a experiência no concurso da Globo, sobre o nome da banda, sobre inspirações e muitas novidades que vem por aí. 

P: Vocês iniciaram a carreira como banda em 2013, vocês já se conheciam? Já tinham tido experiência no campo profissional da música? E como resolveram montar a banda?
SAPULHA: Na verdade só eu (Sapulha) e Gustavo nos conhecíamos. Gustavo foi meu aluno, eu era professor de Inglês. No fim das aulas ficávamos falando sobre ter uma banda. Criamos uma banda pra tocar na noite, sem música autoral. Com o tempo, sentimos a necessidade de tocar nossas próprias músicas. Fizemos uma espécie de projeto e fomos atrás dos componentes. A gente não conhecia Natália, por exemplo. Ela foi indicada por Emmily (Far From Aklaska). Mais na frente vieram Vitória, que estudava com Natália na faculdade, e Khalil, que conhecíamos de outros projetos.

P: Vocês já participaram de dois programas de música, o Talento Potiguar, na Rede TV e o Superstar na Globo. Como foi para vocês essa experiência de ter participado e o que agregou na carreira de vocês essa participação?
SAPULHA: Todos foram experiências incríveis. É lá que conhecemos várias pessoas do meio e que aprendemos muito. Esses programas trazem uma visibilidade enorme, visto que a televisão no Brasil é algo massivo. A partir do Talento Potiguar, várias portas nos foram abertas. Fernando Luiz, apresentador do programa, é um incentivador nato da arte Potiguar, além de grande artista. O Superstar veio pra nos dar uma perspectiva de viver de música, de poder mostrar nosso trabalho Brasil afora. 

P: O público de vocês notavelmente aumentou depois da participação mais recente no Superstar?
SAPULHA: Sem sombra de dúvida. Uma boa prova disso são as redes sociais. No Facebook, por exemplo, saímos de 22 mil curtidas para 150 mil. A internet hoje, além de uma arma poderosa, é um ótimo termômetro.

P: “Plutão já foi planeta” é um nome criativo, tanto quanto “Selvagens a Procura de Lei”, “Canto dos Malditos da Terra do Nunca”, “Médicos de Cuba”, vocês acham que é uma característica de bandas de rock tentar fisgar o público desde o inicio, desde o nome da banda?
SAPULHA: Falávamos muito a respeito do nome no início da banda. A gente realmente achava que seria uma boa maneira de atrair atenção. Alguém sairia de casa pra pelo menos conferir o que se esconderia por trás de um nome tão exótico. Mas acho que no fim de tudo o que vale é a música mesmo, apesar de contarmos com essa bela ajuda do nome.

P: “Você não é mais planeta”, “Daqui para lá”, “Me Leve”, “O ficar e o ir da gente”, todas essas, por exemplo, são canções que trazem um tom amoroso, porém retratando a saudade, as diferenças, as separações de um casal, quem escreve a maioria das músicas? São inspiradas em momentos que realmente em um amor não correspondido, que não deu certo ou que foi embora?
SAPULHA: As músicas, em sua base, geralmente saem de mim, Natália e Gustavo. Eu escrevo muita letra e envio pra Gustavo. Temos essa parceria dentro da banda. Natália geralmente vem com a base e letra. A banda completa tudo no estúdio. Apesar de isso ser amplamente falado, originalmente nem sempre as músicas são sobre amor. Mas o que é legal é exatamente essa interpretação aberta, que é uma beleza dentro da estética artística. A arte não pode ter algo definido. É legal ver todos os tipos de interpretação. No meu caso, até músicas que eu fiz mudam de sentido pra mim com o tempo. Soa interessante essa possibilidade.

P: Todos os integrantes da banda tocam mais de um instrumento, essa versatilidade é única. Vocês acham que isso para quem compreende de música, chama a atenção?
SAPULHA: Acho que sim. Já ouvimos muitos elogios em relação a isso, mas também ouvimos críticas. Há quem goste e quem odeie.

P: Vocês em algum momento da carreira pensaram em largar tudo e desistir da carreira musical?
SAPULHA: Nunca. A verdade é que o pensamento sempre foi o contrário: largar tudo que não fosse da carreira musical e pular de cabeça nesse universo.

P: Vocês conheceram diversas outras bandas talentosas no Super Star, quais delas vocês criaram amizade e vínculo profissional? Já chegaram a trabalhar em projetos com alguma delas ou até mesmo dividir o palco em shows e/ou turnês?
SAPULHA: Viramos amigos de todos que tivemos a oportunidade de conviver. Temos projetos de shows juntos, de músicas, etc. Comunicamo-nos diariamente pela internet. Temos um grupo com a galera toda.

P: Quem são as inspirações para que a banda realize seu trabalho?
SAPULHA: A vontade de mostrar o que fazemos a inquietude da criação, o prazer de tocar. Acho que juntando tudo isso tem uma fórmula perfeita de motivação pra seguir em frente.

P: Quais são as novidades para os próximos meses e os planos futuros para a banda?
SAPULHA: Álbum novinho em folha chegando por aí. Tá ficando bem bonito, com várias participações. Algumas já divulgadas e algumas surpresas que em breve soltaremos. Depois disso, o mesmo plano de sempre: tocar na maior quantidade de cidades possíveis, desbravar nosso país. Ou quem sabe outros, né?




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